quinta-feira, 2 de junho de 2016

Trabalho de quando a professora esteve fora

Economia: 


Discriminação de Género: 

A discriminação de género está muito presente em todas as partes do mundo, sendo manifestado direta ou indiretamente, dado que em muitas culturas as mulheres não são autorizadas no mercado de trabalho ou, quando são autorizadas, a discriminação manifesta-se na diferença entre salários, fenómeno chamado "gender wage-gap", onde as mulheres recebem salários inferiores aos dos homens, apesar de executarem as mesmas tarefas e de terem as mesmas competências, experiência e formação do que estes. 
As diferenças salariais podem variar desde entre os 75% até cerce de 19% em diversos países. 
Dois investigadores estudaram a discriminação de género e concluíram que um aumento de 50% no diferencial de salários entre sexos leva a uma queda de 25% no rendimento per capita. 
Os resultados da investigação demonstraram ainda que se não existisse discriminação salarial, principalmente nos países em desenvolvimento, estes países poderiam ser tão ou mais ricos como os países desenvolvidos, tais como os EUA. 
Assim sendo, podemos concluir que se se eliminasse as desigualdades entre homens e mulheres, obteríamos um impacto positivo no produto difícil de igualar por qualquer outra opção de política económica. 
Na minha opinião, esta diferença salarial demonstra-se injusta, dado que as mulheres conseguem fazer o mesmo tipo de tarefas do que os homens e, apesar disso, são prejudicadas relativamente aos salários. 



Discrepância salarial:  

José A. Tavares, professor da Universidade Nova de Cambridge, acredita que o aumento do desemprego e a pressão para baixar salários pode reduzir a desigualdade de ordenados, mas “pelas piores razões”, dado que ter uma economia com ordenado mínimo e igual para todos não é o modelo a seguir. 
Na União Europeia, em média, as mulheres ganham cerca de menos 17,5% do que os homens, traduzindo-se não só num custo social associado à discriminação, mas também num custo económico, visto que há economias onde esses custos explicam grande parte da diferença de produtividade e de produto por trabalhador em relação a outros países, como é o caso dos Estados Unidos. 
Em geral, os países emergentes têm grandes taxas de criação de empresas. Países como o Brasil, que é empreendedor, são países onde há uma maior participação das mulheres no mercado de trabalho, enquanto que em países desenvolvidos, as mulheres são uma minoria de empreendedores. 
A discriminação está associada a várias coisas, nomeadamente a questões culturais. Em geral, em países mais desenvolvidos há menos discriminação salarial. 
José A. Tavares, em conjunto com Tiago Cavalcanti, concluiu que um aumento de 50% no desequilíbrio salarial reduz 25% o rendimento per capita, explicando este modelo através do crescimento, da natalidade e da participação feminina. 
Enquanto que Portugal surge como um país onde não apresenta elevados níveis de discriminação de género em relação aos EUA, países como a Espanha e a Itália evidenciam maiores perdas com a discriminação, que explica uma parte substancial do seu menor produto per capita em relação aos EUA. 
Comparando Portugal com Espanha, podemos concluir que em Espanha a participação das Mulheres no mercado é menos elevada. Este acontecimento pode ser explicado devido à emigração extensa em Portugal ou devido à Guerra Colonial. 
A diferença salarial, entre homens e mulheres ou entre trabalhadores, relacionada com a produtividade faz parte do funcionamento geral da economia, enquanto que a discriminação tem a ver com o facto de uma mulher e um homem serem igualmente produtivos e, apesar disso, a mulher receber um salário menor. 
Esta situação trás algumas consequências, dado que isto é algo que acaba por desmotivar as mulheres, podendo ainda haver a possibilidade de estas deixarem de trabalhar, o que faz com que o produto da economia diminua. 
Esta diferença salarial tende a diminuir, dado que as mulheres têm vindo a fazer, cada vez mais, trabalhos que eram considerados para "homens", como é o caso da guerra, que atualmente também as mulheres podem vir a ser chamadas para este tipo de situações. 

  Globalização cultural: imperialismo ou diversidade? 

  1. A globalização cultural corresponde ao meio a partir do qual há trocas de culturas, marcas, de um país para o outro. 
  1. Um dos exemplos da globalização cultural dados pelo autor é o facto do filme Titanic relatar uma história de amor que vencera as diferenças de classe social e as tradições familiares, apesar de haver a possibilidade de esta relação não ser aceite em muitas regiões do mundo. Outro dos exemplos tem a ver com o facto das antigas identidades e modos de vida enraizados em culturas e em comunidades locais estarem a dar lugar a novas formas de ‘identidade híbrida’, compostas por elementos de diferentes origens culturais, assim, por exemplo, um cidadão negro e urbano da África do Sul atual pode permanecer fortemente influenciado pelas tradições e perspetivas culturais das suas raízes tribais, mas simultaneamente adotar um gosto e um estilo de vida cosmopolitas, na roupa, no lazer, nos tempos livres, etc. 
  1. Enquanto que a globalização cultural corresponde ao meio a partir do qual há trocas de culturas, marcas, de um país para o outro, a aculturação corresponde ao conjunto das mudanças resultantes do contato, de dois ou mais grupos de indivíduos, representante de culturas diferentes, quando postos em contato direto e contínuo 
  1. Enquanto que naculturação por destruição, uma sociedade impõe a sua cultura sobre a outra sociedade, levando ao desaparecimento desta cultura, na cultura por assimilação, uma sociedade é influenciada culturalmente por outra sociedade, mas sem abandonar ou deixar de lado a sua própria cultura. 

     

Sociologia: 


Estratos sociais: 
O conceito de classes sociais confunde-se com o de estratos sociais, hierarquicamente sobrepostos, desde os inferiores aos superiores, reflectindo diferentes possibilidades de acesso aos bens em função do nível de rendimento, daí seerem represendado em forma de pirâmide, dado que os indivíduos com maiores possibilidades de acesso aos bens são em menor número. 
Com base na sociologia, observamos que os diferentes estratos sociais apresentam especificidades culturais que identificam as várias camadas sociais nos seus géneros de vida. Poderemos ainda distinguir os diversos estratos sociais, pela riqueza do vocabulário, pelas profissões desempenhadas, pela maneira de vestir, na ocupação dos tempos livres, pela localização e decoração da habitação, pelos tipo de conduta quando recebem ou se dirigem a alguém, pelos valores sociais objectivados pelo seu empenhamento no trabalho, na sociedade e na educação dos filhos.     
Classes sociais: 
As classes sociais são actores colectivos que não designam somente a estrutura funcional e económica da economia e da sociedade capitalista industrial, mas também os seres de classe, as identidades colectivas e individuais, as culturas e as comunidades. 
Actualmentea classe social já não é um indicador eficaz das atitudes e dos comportamentos. O género, a idade, o diploma, o estatuto do emprego, o percurso pessoal, a origem étnica, o bairro de residência permitem antecipar as disposições dos actores de maneira mais precisa e mais eficaz que a pertença de classe. 
João Ferreira de Almeida, António Firmino Costa e Fernando Luís Machado têm  vindo a desenvolver uma tipologia de classes, cujo seu principal objectivo é observar a evolução da origem social dos estudantes universitários em Portugal. 

2. 
Uma classe social representa um grupo de indivíduos com características em comum do ponto de vista econômico, comportamental e de representação ideológica do mundo que o rodeia, enquanto que um estrato social divide-se conforme a distribuição de determinados valores sociais (riqueza, prestígio, educação, etc.