terça-feira, 31 de maio de 2016
Actividades de quando a Nôno esteve fora ! - COM MUITO AMOR DO GONÇALINHO
Classes e
estratos sociais
1- O
conceito de estratos sociais confunde-se com o de classes sociais,
hierarquicamente sobrepostos, desde os inferiores aos superiores, reflectindo
diferentes possibilidades de acesso aos bens em função do nível do rendimento.
A sua representação gráfica é uma pirâmide devido aos indivíduos com maiores
possibilidades de acesso aos bens serem em menor número. Os diferentes estratos
sociais apresentam especificidades culturais que identificam as várias camadas
sociais nos seus géneros de vida. Distingue-se os diversos estratos sociais,
por exemplo, pela riqueza de vocabulário, pela maneira de vestir, pela
localização e decoração da habitação, etc.
As
desigualdades sociais são dos aspectos mais revoltantes da sociedade, no entanto
esta, graças à escola ainda permite uma mobilidade social superior que os
sistemas de organização social que o precederam: o esclavagismo e o feudalismo.
As
classes sociais são actores colectivos. A consciência de classe não pode
reduzir-se só à sua consciência de identidade, porque implica também uma
oposição, da classe a um adversário, definido por um repertório de classes. A
sociologia utilizou a classe social como variável independente que mais
fortemente predizia as condutas dos actores. Acompanhando a estabilidade do
clima económico, assistiu-se à generalização das classes no discurso
sociológico, em simultâneo com o desenvolvimento dos sistemas nacionais de
estatística, porque a objectivação das classes sociais acaba por resultar da
codificação das categorias sócio-profissionais.
A
realidade é hoje mais complexa, mais ambígua, mais porosa, mais plural. Os
modos de identificação subjectiva encontram-se baralhados e a classe social já
não é um indicador eficaz das atitudes e os comportamentos.
Do ponto
vista analítico, as classes sociais apresentam um paradoxo. São simultaneamente
indispensáveis e improváveis. A utilidade das classes sociais está na sua
capacidade de resistência à dissolução dissolução da ideia de sociedade e de
estrutura social, indispensáveis à explicação dos fenómenos sociais. Por
exemplo, os maus alunos sentem-se mais responsáveis pelas suas classificações
que por qualquer instituição social, mas a sociologia de avaliação compete a
compreensão do sistema de avaliação no contexto dos mecanismos de reprodução
escolar, igualmente mecanismos de dominação e violência simbólica. Portanto, o
conceito classe social permanece útil quando se procuram delimitar os modos de
dominação social e explicar a experiência dos actores. Uma questão controversa
consiste na atribuição de classes social aos estudantes. Como Almeida disse
"uma das dificuldades específicas resulta de no caso dos jovens ser
virtualmente bem mais significativo e caracterizador, do ponto de vista das
classes, o respetivo projeto futuro que o segmento que para trás
deixaram." Esta observação não fará apenas sentido relativamente aos jovens
universitários, uma vez que tem crescente importância a parcela dos alunos que
ingressam no ensino superior, relativamente à que fica com o 12º ano
escolaridade. Portanto, também no 12º ano o futuro perspectivado adquire maior
relevância que o passado.
Para
ultrapassar esta controvérsia, distinguiu-se pertença de classe, de origem de
classe, elaborando novos conceitos, como o de trajectória social, incluindo os
segmentos passados, presente e futuro virtual. Esta flexibilização do conceito
fez-se pela incorporação de três dimensões predominantes com dimensões
secundárias de relevância variável. Quanto aos indicadores sócio-educacionais
têm formas de opressão operacionalização simples, embora constituam eles
próprios sistemas de classificações sociais, muito menos transparentes do que
possa parecer à primeira vista. Quanto aos indicadores sócio-profissionais
crê-se que a sua precisão seria maior se se tivessem tido em consideração as
matrizes de construção da classe social adoptadas pela tipologia ACM. Conjugando
os grandes grupos da CNP com a situação profissional esta tipologia apresenta
um menor número de categorias, paradoxalmente com maior relevância do ponto de
vista das classes sociais.
2- As
classes sociais são categorias cujos membros, em virtude de terem recursos
semelhantes, tendem a ter condições de existência semelhantes, desenvolvendo
afinidades nas suas práticas e representações sociais, ou seja, naquilo que
fazem e naquilo que pensam. Enquanto que, o estrato social consiste nas
desigualdades estruturais que existem entre diversos agrupamentos de
indivíduos, como por exemplo: riqueza de vocabulário, maneira de vestir,
ocupação dos tempos livres, profissão desempenhada, grau académico, etc. O
estrato social só existe porque existem desigualdade, e este é fruto das
mesmas.
Economia
Discriminação
de género
1- no
texto anterior,o assunto principal desenvolvido é a discriminação de género, ou
seja, a discriminação entre homens e mulheres. Como referem, no mercado
trabalho, por exemplo, existe uma diferença no salário com base no género, pois
as mulheres recebem salários inferiores aos dos homens, pela execução das
mesmas tarefas e tendo as mesmas competências, experiência, e formação. Estes
rácios entre homens e mulheres podem variar cerca de 75% nos Estados Unidos, a
41% na Irlanda, 19% no Irão e 21% Arábia Saudita.
Estes
dois investigadores estudaram a discriminação de género, mas com uma perspectiva
diferente e original que mostra que esta é economicamente ineficiente, tendo
apurado que um aumento de 50% no diferencial de salários entre os sexos leva a
uma queda de 25% no rendimento per capita. Os resultados mostram que
relativamente aos Estados Unidos da América uma grande parcela de diferença na
produção per capita deve-se à desigualdade entre géneros. Para países como a
Irlanda ou a Arábia Saudita, a discriminação salarial explica na totalidade a
diferença de produção em relação aos Estados Unidos da América. Ou seja, se não
existisse discriminação de género, os cidadãos da Irlanda ou da Arábia Saudita
seriam tão ou mais ricos que os dos Estados Unidos da América. Na minha opinião
não deveria haver esta discriminação de género, principalmente no mercado de
trabalho, visto que tanto as mulheres como os homens têm as mesmas
competências, a mesma experiência e a mesma formação. Isto torna com que o
trabalho da mulher seja mais desvalorizado em relação ao trabalho do homem. Por
vezes, em alguns empregos, a mulher tem mais horas de trabalho do que os
homens, auferindo um menor rendimento.
Se não existissem
estas desigualdades entre homens e mulheres, haveria um impacto positivo para a
economia e na vida social.
Economia
Discrepância salarial
1- Na união
europeia, as mulheres ganham em média menos 17,5% do que os homens
-o maior
custo desta desigualdade é o custo social associado à discriminação. Como é o
facto, das mulheres terem uma proporção mais elevada das tarefas domésticas a
seu cargo.
-a nível
económico, verificamos que há economias onde esses custos explicam grande parte
da diferença de produtividade e de produto por trabalhador em relação a outros
países.
-as
sociedades que mais discriminam são sobretudo do Médio Oriente e algumas só não
são pobres porque têm a bonança do petróleo.
Países
onde se verifica um grande crescimento económico, será que tiveram alguma
diminuição da desigualdade salarial ?
-o Brasil
é mais empreendedor do que os EUA. Os países muito pobres da África subsariana
são muito mais empreendedores do que o Japão
-quanto
maior for o empreendedorismo, maior é a participação das mulheres
-em
Portugal, as mulheres são uma minoria de empreendedores
Quanto
mais desenvolvido menos desigualdade salarial?
-a
discriminação está associada a várias coisas, nomeadamente a questões
culturais.
-nos
países mais desenvolvidos há menos discriminação salarial.
-a
mudança de atitude dos homens explica-se por questões de desenvolvimento
-se a
economia é mais desenvolvida, o custo é mais alto
Porque há
um patamar de produtividade maior, conseguido por mais mulheres integradas no
mercado de trabalho?
- ter uma
pessoa em casa tem um maior custo de oportunidade
- a
cultura também é endógena, logo se as mulheres começarem a ter mais poder isso
vai alterar a atitude da sociedade e tornará a economia mais robusta.
Estudo
realizado por Tiago Cavalcanti conclui que um aumento de 50% no desequilíbrio
salarial reduz 25% o rendimento per capita.
- existem
três variáveis: o crescimento, a natalidade e a participação feminina.
-a
discriminação é uma variável que não se explica.
-ter uma
economia em tudo americana excepto na discriminação de género, faz com que se
altere o crescimento económico, a natalidade e a participação.
Posição
de Portugal face a outros países
-Portugal
surge como um dos países em que a discriminação de género "explica"
menos.
- a nossa
diferença de rendimento em relação aos EUA, é demasiado elevada para que um
fator tão parcelar como a discriminação "conte grande parte da
história"
O ganho
médio mensal das mulheres portuguesas corresponde a 79% do valor pago aos
homens.
-Portugal
tem níveis de participação mais elevados do que países com o mesmo nível de
desenvolvimento.
-Portugal
e Espanha têm culturas semelhantes mas em Espanha a participação das mulheres é
menos elevada.
-Portugal
tem um menor custo de discriminação. O facto da imigração ter sido mais intensa
cá pode ajudar a explicar esta diferença em relação a espanha.
Quanto
mais qualificadas, maior é a desigualdade salarial face aos homens
-isto tem
a haver com as progressões de carreira, interrompidas por exemplo pela
gravidez. Isto tem a haver com a discriminação
Portugal
conseguiria ter uma economia mais robusta se diminuísse o gap salarial
- a
diferença salarial relacionada com a produtividade faz parte do funcionamento
geral da economia.
-sempre
que há uma diferença de salário sem diferença de produtividade a economia está
a tornar-se mais pobre.
Que consequências
é que isto provoca?
-se ao
longo dos anos, as mulheres verificam que a sua progressao não é a mesma dos
homens, desmotivam-se.
- e ao
não trabalharem, estão a diminuir i produto da economia.
O aumento
do desemprego, a quebra de rendimento e a pressão para aceitar salários mais
baixos podem fazer reduzir a diferença salarial em Portugal?
-a
discriminação não deve ser encarada isoladamente
-se
tivermos uma economia onde todos ganhem o salário mínimo não há discriminação
entre homem e mulheres, mas não é isso que se quer. É preciso equilíbrio.
Quando a
retoma chegar, chegará mais para os homens?
-a longo
prazo, a diferença salarial tem a diminuir.
-as
pessoas trabalham mais, há menos discriminação, logo há mais produtividade.
-os
homens que observaram as suas mães irem para o mercado de trabalho durante a
guerra discriminaram menos.
terça-feira, 24 de maio de 2016
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quarta-feira, 4 de maio de 2016
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lições 109 e 110 - 4 de maio de 2016
Leitura e analise de um artigo: pobreza , igualdade e justiça social.
lições 107 e 108 - 29 de abril de 2016
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