quinta-feira, 2 de junho de 2016

Atividades da Economia e de Sociologia

Sociologia

Classes e Estratos Sociais

1- O conceito de classes sociais confunde-se com o de estratos sociais, hierarquicamente sobrepostos, desde os inferiores aos superiores, refletindo diferentes possibilidades de acesso aos bens em função do nível de rendimento. Representam-se numa pirâmide porque os indivíduos com maiores possibilidades de acesso aos bens são em menor número.
O bem-estar varia inversamente com o rendimento. Podemos distinguir os diversos estratos sociais pela riqueza de vocabulário, pelas profissões desempenhadas, pelos tipos de conduta quando recebem ou se dirigem a alguém e pelo seu empenho no trabalho, na sociedade e na educação dos filhos, etc. As classes sociais são atores coletivos. A consciência de classe não pode reduzir-se só à consciência de identidade, porque implica também uma oposição da classe a um adversário definido por um repertório de classes. Segundo Aron,as classes são " vontades ", elas são o coração dos movimentos sociais. Nas sociedades industriais, a classe social é um objeto total, explicativo e explicando, que se faz explicar e que se explica fazendo explicar. A causa e efeito. A sociologia  utilizou a classe social como uma variável independente que mais forte predizia as condutas dos actores. Acompanhando a estabilidade do clima económico, assistiu-se à generalização das classes no discurso sociológico, em simultâneo com o desenvolvimento dos sistemas nacionais de estatística, porque a objetivação das classes sociais acaba por resultar da codificação das categorias sócio-profissionais. A realidade é hoje mais complexa, mais ambígua, mais porosa, mais plural. O género, a idade, o diploma, o estatuto emprego, o percurso pessoal, a origem étnica, o bairro de residência permitem antecipar as disposições dos atores de maneira mais precisa e mais eficaz que a pertença de classe. Apesar dos limites impostos à análise das classes sociais pela recomposição das sociedades, esta análise ainda se mostra pertinente e numerosos casos. Por exemplo, " em 2001, a probabilidade de um filho de empresários, dirigentes e profissionais liberais ser estudante universitário era " apenas " sete vezes maior do que no caso de um filho de operários, enquanto em 1981 essa probabilidade era 35 vezes superior ". A análise permitiu observar que as desigualdades de acesso ensino superior se reduziram, coerentemente com a massificação que então se verificou neste nível de ensino. Simultaneamente as transformações na estrutura social exigem a redefinição dos conceitos.
Para ultrapassar estas controvérsias, os autores distinguiram pertença de classe, de origem de classe, elaborando novos conceitos, como o de trajetória social, incluindo os segmentos passados, presente e futuro virtual. Partiram de uma conceção multidimensional da estrutura de classes enquanto sistema de diferenças sociais presentes na estruturação de uma pluralidade de práticas socialmente relevantes. Esta flexibilização do conceito fez-se pela incorporação de três dimensões predominantes com dimensões com dimensões secundárias de relevância variável.

2-As classes sociais são categorias de indivíduos portadores de caraterísticas e condições semelhantes em relação a determinados critérios (riqueza, poder, propriedade, profissão) que se distingue a hierarquia em relação a outras categorias por beneficiarem de forma desigual dos valores em causa. Enquanto que, o estrato social é a divisão da sociedade em grupos de indivíduos que apresentam características parecidas, como por exemplo: ricos, pobres, homem, mulher, católicos, etc. O estrato social é fruto das desigualdades sociais, ou seja, existe estratificação social porque existem desigualdades.

Economia 

Discriminação de género

1-Este artigo trata de um assunto muito relevante para as economias, a discriminação de género é um fenómeno amplo que atualmente afeta todas as economias quer seja em maior ou menor grau, mas todas elas sofrem e este processo torna-se dispendioso.
No mercado de trabalho, por exemplo, há uma diferença no salário com base no género, o as mulheres recebem salários inferiores aos dos homens, pela execução das mesmas tarefas e tendo as mesmas competências, experiência e formação.
Com base no estudo verificamos que no estados unidos a diferença salarial entre femininos e masculinos pode variar cerca de 75%, na Irlanda 41% no Irão aproximadamente 19% e na Arábia saudita 21%.
A discriminação de género, mas com uma perspectiva diferente e original que mostra que esta é economicamente ineficiente, mas também que reduz a produção total de uma economia, tendo apurado que um aumento de 50% no diferencial de salários entre os sexos, leva a uma queda de 25% no rendimento per capita.
Se não existisse a discriminação de género, os cidadãos da Irlanda ou da Arábia Saudita entre outros, seriam tão ou mais ricos que os dos EUA.
Outro fator que provoca uma discriminação de género é na vida conjugal, pois regularmente apesar de, ao longo dos anos ter vindo a mudar a mentalidade da sociedade, eram as mulheres que faziam o trabalho domestico e os homens pouco ou nada contribuíam agora devido a evolução dos anos esta mentalidade tem mudado, para que exista uma igualdade entre homens e mulheres.Na minha opinião, eliminando as desigualdades entre homens e mulheres, existiria um impacto positivo para a economia e na vida social.

Discrepância Salarial

1- 
  • Na União Europeia as mulheres ganham em média -17,5% do que os homens.
    •  Para além das desigualdades no mercado trabalho as mulheres têm  um número elevado de tarefas domésticas.
    •  Existe economias em que estes custos explicam uma grande parte da diferença de produtividade e de produto entre outras economias.

  • Com base no documento Brasil é mais empreendedor do que os Estados Unidos da América. 
    • Quanto mais empreendedorismo existir, maior é a participação das mulheres. 
    • Na sociedade portuguesa as minhas são a minoria de empreendedores.

  • A discriminação está associada a várias coisas, nomeadamente questões culturais.
    • Países mais desenvolvidos têm uma menor discriminação salarial. 
    • Se a economia é mais desenvolvida, o custo é mais elevado.

  • Num estudo realizado concluísse que o aumento de 50% do desequilíbrio salarial  reduz 25% o rendimento per capita.
    • 3 variáveis em estudo: o crescimento, a natalidade e a participação feminina.
    • Ter uma economia em tudo Americana excepto na discriminação de género, faz com que se altera o crescimento económico, a natalidade e a participação feminina.

  • Posição de Portugal
    • Em Portugal a discriminação de género "explica menos "ou seja se olharmos duas consequências a discriminação de género (baixa participação e alta fertilidade)não são características da nossa economia. 

  • O ganho médio mensal das mulheres Portuguesas corresponde 79% do valor pago aos homens. 
    • Portugal tem níveis de participação maiores do que Espanha. 
    • Em Espanha a participação das mulheres é menos elevada assim sendo Portugal tem o menor custo de discriminação.

  • Quanto mais qualificadas maior é a desigualdade salarial face aos homens.
    •  Isto está relacionado também com a interrupção pela gravidez.

  • Portugal e uma economia mais robusta.
    • O que chamamos de discriminação são diferenças que não tem a ver com produtividade.
    •  Sempre que há uma diferença de salário sem uma diferença de produtividade a economia está a tornar-se mais pobre

  • Consequências 
    • Se algum dos anos, as minhas verificam que a sua pregação não é mesma dos homens, os motivos. 
    • Isto faz com que diminua o produto da economia

  • Redução da diferença salarial em Portugal
    • Se tivermos uma economia onde todos ganhei o salário mínimo não a discriminação entre homens e mulheres, mas não é isso que queremos.
    •  É preciso equilíbrio.

  • Quando a retoma chegar, chegará mais para os homens?
    • A longo prazo, a diferença salarial tende a diminuir.
    •  As pessoas trabalham mais, há menos discriminação, logo há mais produtividade. 
    • Os homens que observar as suas mães irem para o mercado de trabalho durante a guerra descriminaram menos.

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